Hamburgueria em SP alia qualidade com simplicidade e conquista clientes

27 de Novembro de 2017
No espaço de 27 metros quadrados passam, por dia, 400 pessoas. 
São servidos dez mil hambúrgueres por mês.

 
Concorrer com grandes marcas não é tarefa fácil para quem está começando no mundo dos negócios. Em São Paulo, o dono de uma hamburgueria mostrou que não tem medo de gigante. Ele se armou de qualidade e simplicidade e está fazendo o maior sucesso em um espaço pequeno.
Na rua conhecida por concentrar um monte de lanchonete em São Paulo, ficam as tradicionais, que são enormes e têm mais de 50 anos. Mas uma loja pequena, com uma portinha minúscula, atrai muita gente que procura comer hambúrguer e os clientes dizem que vale a pena esperar.
No local cabem dez pessoas em pé e mais dez sentadas, e mesmo sendo tão apertadinho, a organização do empresário foi suficiente para fazer o negócio girar.

 
Na loja do empresário Pedro Valsassina, formado em arquitetura, todo espaço é aproveitado. Mesmo assim, por um bom tempo, Pedro improvisou um estoque na casa dele e na da mãe. Agora, montou uma cozinha de apoio a poucos metros da hamburgueria.
No espaço de 27 metros quadrados passam, por dia, 400 pessoas. São servidos dez mil hambúrgueres por mês. O cardápio e os preços seguem a regra da casa: são enxutos.
"A gente quer ser uma hamburgueria do dia a dia, então a gente atende os clássicos, não precisa ter abobrinhas saltiantes, abobrinhas do Alasca", avisa Pedro.
Pedro é argentino e vem de uma família com tradição de 105 anos na área de alimentação. Para montar esse espaço em 2015, ele investiu R$ 130 mil. Para ele, o sucesso em tão pouco tempo vem da qualidade do produto e simplicidade do negócio.
 
"Estava um pouco cansado de ser tudo complicado. Quero comer um hambúrguer na mão. Tem gente que vem de chinelo, pantufa, pijama, é isso, simplicidade", fala o empresário.
A estratégia do empresário funciona porque a prioridade para sentar é para quem está com o lanche na mão. O Pedro, arquiteto, hoje empresário, não revela quanto fatura.  Mas nem é preciso dizer que ele está feliz e a clientela bem satisfeita.


FONTE: globo.com