Restaurantes de comida variada, lanchonetes e hamburguerias são os prediletos do trabalhador paulistano ao comer fora de casa

30 de Outubro de 2017
Para onde vai o trabalhador paulistano quando escolhe comer fora de casa? A Alelo, bandeira especializada em benefícios e gestão de despesas corporativas, realizou um levantamento para entender a preferência dos trabalhadores com base nos restaurantes que frequentam.

As possibilidades gastronômicas de São Paulo são infinitas. Em uma mesma semana é possível visitar culinárias de diversas regiões do Brasil e também dos mais variados países. Ao todo a cidade comporta 20 mil restaurantes, divididos em 52 tipos de cozinha. Segundo dados de 2017 da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em São Paulo (Abrasel), são 600 restaurantes japoneses, 7.500 pizzarias, 350 hamburguerias e 500 churrascarias, números que fazem de São Paulo a maior cidade em número de restaurantes, atrás apenas de Nova York.

E essa variedade, além de movimentar a economia da terra da garoa, também é benéfica para os estabelecimentos comerciais e para quem trabalha e precisa almoçar fora todos os dias. De acordo com dados do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), a oferta de maior variedade de pratos no cardápio funciona como fator de atratividade para a clientela de trabalhadores em restaurantes.

Com toda essa diversidade disponível, quais são os tipos de culinária mais buscados por quem trabalha em São Paulo ao comer fora de casa? Um levantamento realizado pela Alelo, bandeira especializada em benefícios e gestão de despesas corporativas, buscou identificar as preferências dos trabalhadores com base nos restaurantes que frequentam. O estudo foi realizado a partir da análise do primeiro quadrimestre de 2015, 2016 e 2017. Ao todo, foram avaliados cerca de 4,5 mil estabelecimentos comerciais da cidade de São Paulo, divididos em 24 tipos de culinária.

Os resultados mostram que a queridinha dos paulistanos é a comida variada, composta por estabelecimentos que não possuem uma classificação de culinária específica, como restaurantes por quilo, representando 31,07% da preferência, seguida por lanchonetes, com 15,71% e hamburguerias, com 10,38%.

No comparativo com o comportamento em 2015 e 2016, as culinárias americana, italiana e mexicana foram as que mais cresceram na preferência dos paulistanos em 2017, com aumento de +0.59 p.p, +0,29 p.p e +0,20 p.p respectivamente. Alimentação saudável, pizzarias e culinárias japonesa, alemã, francesa, tailandesa e espanhola também apresentaram crescimento em comparação aos anos anteriores.

Já comida brasileira e árabe foram as culinárias que apresentaram maior queda, com -0,91 p.p, e -013 p.p. Apresentaram redução também as comidas chinesa, portuguesa, turca e frutos do mar. As culinárias russa, holandesa e argentina mantiveram-se estáveis.

Preço médio das refeições
Segundo dados da Pesquisa ASSERT Preço Médio da Refeição, conduzida pelo Instituto Datafolha em novembro de 2016, o preço da refeição na capital paulistana é de R$ 33,82 para a refeição completa, que contempla prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café.

Fonte: Negócios em Foco